domingo, 30 de agosto de 2009

STF nega reabertura de ações contra Sarney

Ministro do STF nega pedido de reabertura de ações contra Sarney

28/08/2009 - 22h32 ( - G1)

O ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (28) pedido para que as representações apresentadas por senadores da oposição contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), fossem levadas para análise no plenário da Casa Legislativa.

Ao analisar o mandado de segurança no qual sete senadores pedem que o STF determine a reabertura de representações arquivadas na semana passada, Eros Grau rejeitou o pedido em caráter liminar (provisório). O julgamento definitivo do caso ocorrerá em data ainda não definida.

O relator do processo é Joaquim Barbosa. Ele não analisou o pedido de liminar, porque está de licença médica. Assim, a ação acabou distribuída na tarde desta sexta para o gabinete de Eros Grau. O teor da decisão tomada na noite desta sexta ainda não foi divulgado pelo Supremo.

No mandado de segurança, os adversários de Sarney questionam a decisão da segunda vice-presidente do Senado, Serys Shlessarenko (PT-MT), de impedir que o recurso contra o arquivamento de cinco representações feitas por PSDB e PSOL chegasse ao plenário.

Na ocasião, Serys argumentou que a Mesa Diretora não poderia alterar decisão do Conselho de Ética. O recurso não trata das seis denúncias feitas pelos senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Cristovam Buarque (PDT-DF), também arquivadas.

O recurso foi assinado por José Nery (PSOL-PA), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Jefferson Praia (PDT-AM), Kátia Abreu (DEM-TO), Pedro Simon (PMDB-RS), Renato Casagrande (PSB-ES) e Demóstenes Torres (DEM-GO).

Acusações

O recurso da quinta-feira contempla cinco representações. A primeira, do PSDB, trata da denúncia de que um neto de Sarney teria usado seu prestígio para intermediar convênios para a operação de crédito consignado com a Casa. Em nota, quando da divulgação da denúncia, o neto de Sarney negou favorecimento.

Outra representação dos tucanos diz respeito aos atos secretos. A ação acusa Sarney pela edição dos atos secretos e anexava gravações de conversas telefônicas que mostram Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, conversando com sua filha sobre a nomeação de um namorado. Em discurso em plenário, Sarney negou envolvimento com os atos e criticou a divulgação das gravações.

A última acusação feita pelo PSDB dizia respeito à Fundação José Sarney. Há suspeitas de que a Fundação possa ter fraudado um contrato de patrocínio de R$ 1,3 milhão com a Petrobras. A Fundação classifica as acusações de "levianas" e diz que a estatal fiscalizou o projeto.

A primeira das acusações do PSOL trata dos atos secretos em termos semelhantes à do PSDB. A representação culpava o presidente do Senado pelos atos não publicados e anexava posteriormente as gravações.

A outra representação do PSOL mandada ao arquivo reúnia alguns temas. O primeiro é o fato de Sarney ter ocultado de sua declaração de bens à Justiça eleitoral uma mansão de R$ 4 milhões. O presidente do Senado chegou a dizer que a não declaração foi um "equívoco" do contador, mas depois disse que o fato aconteceu por "esquecimento."

Outra acusação constante da mesma representação era referente à Fundação José Sarney, em termos semelhantes aos da ação do PSDB

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

9 emendas com supostas irregularidades

TCU lista 9 deputados que apresentaram emendas com supostas irregularidades


da Folha de S.Paulo, em Brasília

Nove deputados responsáveis por emendas parlamentares que resultaram em convênios considerados irregulares pelo TCU (Tribunal de Contas da União) tiveram os nomes encaminhados ontem à CPI dos Sanguessugas para investigação. Deles, apenas um --João Magalhães (PMDB-MG)-- aparece na lista dos 69 deputados que tiveram a cassação do mandato pedida por envolvimento na fraude das ambulâncias.

O tribunal analisou 58 convênios com 18 municípios e duas entidades para transferência de verbas da União, em 15 Estados. Para o TCU, há indícios de fraudes ou irregularidades semelhantes às detectadas pela Operação Sanguessuga.

A identificação dos autores das emendas não significa que eles tenham participado das irregularidades, segundo o relator do processo no TCU, Ubiratan Aguiar. Os nomes devem ser investigados pela CPI.

A maior parte das emendas trata de recursos dos ministérios da Saúde e dos Esportes.

Investigado pela CPI pelo suposto recebimento de propina de R$ 42 mil por emenda para compra de unidade móvel de informática, João Magalhães aparece na lista do TCU como autor de emenda para construção de quadra esportiva em Coroaci. Ele disse desconhecer irregularidade no convênio.

Os demais deputados contatados pela Folha também disseram desconhecer irregularidades. Ann Pontes (PMDB-PA), Ney Lopes (PFL-RN) e Mário Assad (PSB-MG) disseram que os convênios foram executados por prefeitos adversários. "A única coisa que me informaram é que o fornecedor não foi a Planam", disse Pontes sobre compra de ambulâncias para Tucuruí.

"Foi uma surpresa", respondeu Zico Bronzeado (PT-AC), com emenda para qualificação profissional em Brasiléia. "Não acompanhei a emenda", disse Jackson Barreto (PTB-SE), cuja emenda equipou hospital em Riachuelo. "Se tem irregularidade, o TCU que apure", disse Luiz Piauhylino (PDT-PE).

Moraes Souza (PMDB-PI) está doente e não se manifestou. Airton Roveda (PPS-PR) não foi localizado.

domingo, 9 de agosto de 2009

De olho Neles



” Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.”

Eça de Queiroz
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