segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Arruda nega irregularidades e diz que fica no cargo até o fim

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), disse nesta segunda-feira que vai ficar no DEM, apesar da ameaça de expulsão do partido. Arruda afirmou que vai "lutar até o fim" para provar que é inocente das acusações de participação em um suposto esquema de pagamento de propina a seus aliados na Câmara Legislativa do DF.

Arruda atribuiu ao ex-governador do DF Joaquim Roriz (PSC) a responsabilidade sobre o esquema de corrupção, de quem disse ter herdado uma "herança maldita".

Arruda afirmou que o seu governo reduziu o repasse de verbas para as empresas de informática participantes do esquema, o que contrariou "interesses" de Durval Barbosa --que flagrou o governador em conversa na qual supostamente negociaria recursos para serem encaminhados aos aliados.

O governador disse que Barbosa --responsável por gravar diálogos e imagens de parlamentares e integrantes do governo do DF recebendo dinheiro-- agiu para prejudicar a sua gestão uma vez que houve redução de seu governo no repasse de recursos para as empresas de informática.

"O nosso governo reduziu os gastos de informática em mais de 50% em relação ao governo passado. Em 2006, foram gastos R$ 510 milhões em informática. Este ano, 2009, gastamos R$ 209 milhões, menos da metade. Isto, estou certo, contrariou a muitos interesses, políticos e empresariais, que agora fica claro são ligados ao denunciante."

Arruda disseque Barbosa é réu em 32 processos, todos eles relacionados a atos praticados no governo Roriz. Segundo o governador, os recursos "eventualmente" recebidos por integrantes do governo do DF foram destinados a ações sociais em 2004, 2005 e 2006 --e foram legalmente registrados na Justiça Eleitoral.

"Os recursos eventualmente recebidos por nós do denunciante para ações sociais nos anos de 2004, 2005 e 2006, entre os quais o que foi exibido pela TV, foram regularmente registrados ou contabilizados, como o foram todos os demais itens da campanha eleitoral", afirmou.

Segundo Arruda, Barbosa permaneceu no governo uma vez que manifestou o desejo de ficar em sua equipe com o final da gestão de Roriz. "Na montagem da equipe de governo, o denunciante desejou continuar na equipe de informática. Não concordamos com a sua permanência no mesmo posto e o mantivemos no governo em outro setor, meramente burocrático, já que não havia naquela momento nenhuma condenação", disse.

Apesar de o governador reconhecer que no início de seu governo havia "problemas" com as empresas de informática, houve demissão de servidores e extinção da Codeplan (antiga empresa de informática do governo) que foi dirigida por Barbosa.

Gravações

Arruda disse que as gravações realizadas por Barbosa, entre elas a que aparece recebendo recursos do seu antigo colaborador, houve edição e distorção das imagens. "Quanto ao diálogo gravado no dia 21 de outubro, fica claro que foi conduzido para passar uma versão previamente estudada. A avaliação preliminar dos nossos advogados me alerta que os supostos "defeitos" ou "aquecimento" ou "resfriamento" do aparelho de gravação, tudo isso nos exatos termos que consta dos autos, podem ter truncado e comprometido o teor e o sentido da conversa. Inclusive com a "desconfiguração dos dados armazenados", afirmou.

O governador disse que seus advogados estão estudando o inquérito da Polícia Federal para decidir o que fazer. "O denunciante [Barbosa] propunha realização de pesquisas, conversas de apoio político. Deixamos claro que não aceitaríamos essas doações, pois só cuidaríamos de campanha no próximo ano. Quando a outras imagens ou informes inseridos no inquérito relativos a doações que ele teria feito a outros políticos, é preciso que haja análise cuidadosa para esclarecer melhor as datas e as responsabilidades."

Arruda disse que vai colaborar com "tudo o que for necessário" para as investigações do Ministério Público Federal e do Superior Tribunal de Justiça. "Confiamos na Justiça e vamos continuar trabalhando no dia a dia do governo, agora livres dessa herança maldita do governo anterior."

Arruda fez apenas uma rápida declaração, sem responder a perguntas, lendo uma nota escrita por ele e seus advogados. Foi a primeira aparição pública do governador desde o início das denúncias. Mancando, Arruda entrou na sala onde fez o pronunciamento andando com o auxílio de um andador, ao lado de dois advogados.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Notas de empresas fantasmas



22/11/2009 - 03h37

Arquivo sigiloso da Câmara revela que deputados usam notas de empresas fantasmas

Publicidade

da Folha Online

Hoje na Folha Documentos mantidos em sigilo pela Câmara revelam que empresas com endereços inexistentes são beneficiárias de verba indenizatória de R$ 15 mil, informa reportagem de Alan Gripp e Ranier Bragon publicada neste domingo na Folha(íntegra disponível para assinantes do jornal ou do UOL). A verba indenizatória é um adicional mensal pago aos parlamentares para despesas relacionadas a sua atividade.

A Folha teve acesso por via judicial a 70 mil notas fiscais referentes aos quatro últimos meses de 2008, que justificaram reembolsos de supostos gastos de deputados federais. Tais notas apresentam endereços fictícios e empresas desconhecidas ou clandestinas.

Os parlamentares que usaram essas notas confirmam que os serviços foram prestados. Um deles é o deputado Marcio Junqueira (DEM-RR), que foi reembolsado mensalmente em cerca de R$ 15 mil pelo aluguel de carros da PVC Multimarcas. A empresa foi aberta há pouco mais de um ano e emitiu ao parlamentar notas de numeração inferior a dez, o que indica que Junqueira seja, talvez, seu único cliente. O proprietário da empresa é Victor Korst, advogado do deputado.

A partir de abril de 2009 a Câmara começou a divulgar na internet os dados da verba indenizatória usada pelos parlamentares. Desde então Junqueira parou de solicitar os reembolsos.

Entre as empresas que mais emitiram notas, para dez deputados e ex-deputados, está a SC Comunicações e Eventos, cujas notas somam R$ 115 mil. De acordo com o documento, a empresa funcionaria em uma casa simples em Luziânia (GO). O dono do imóvel que corresponde ao endereço oficial garante que nele nunca funcionou uma empresa.

O proprietário da SC é o assessor do senador João Durval (PDT-BA), Umberto de Campos Goularte, que explica o endereço inexistente como consequência de um erro de seu contador. Segundo o próprio Goularte, as notas foram dadas por serviços prestados de assessoria de imprensa --atividade para a qual os parlamentares recebem verba específica de R$ 60 mil por mês.

Em 2001, o Congresso criou a verba indenizatória, adicional mensal no valor de R$ 15 mil para despesas de trabalho. O salário de um deputado é de R$ 16,5 mil.

Gastos de deputados





23/11/2009 - 09h54

Corregedoria deve analisar gastos de deputados com verba indenizatória



da Folha de S.Paulo, em Brasília

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), decidiu enviar para a Corregedoria da Casa os casos dos 25 deputados que justificaram gastos com a verba indenizatória apresentando notas de empresas de fachada ou com endereços fantasmas, como revelou ontem reportagem da Folha.

A abertura da investigação será formalizada hoje, segundo a Folha apurou, quando Temer se reunirá com o corregedor, ACM Neto (DEM-BA).

Os detalhes de como será feita a apuração serão discutidos no encontro entre os dois.

A reportagem obteve por via judicial documentos sobre os gastos dos parlamentares com a verba indenizatória, adicional mensal de R$ 15 mil para despesas de trabalho, relativos aos últimos quatro meses de 2008.

O dinheiro pode ser usado para reembolso de despesas ligadas ao mandato, como alimentação, hospedagem, aluguel de veículos, aviões e escritórios, entre outros.

A reportagem, no entanto, encontrou empresas que não existem no endereço declarado à Receita ou são totalmente desconhecidas do mercado, funcionando de forma invisível ao consumidor comum.

Os deputados envolvidos alegaram que os serviços foram prestados e que as empresas responsáveis pelas notas fiscais devem responder por eventuais problemas.

O líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP), disse que as denúncias têm que ser apuradas, mas defendeu os colegas de partido citados na matéria, Narcio Rodrigues (MG) e Paulo Abi-Ackel (MG).

"Eu conheço bem os dois", disse o tucano. "A minha convicção é que os serviços foram prestados. São deputados que têm uma vida comum."

Cândido Vaccarezza (SP), líder do PT, disse que o partido vai pedir para que a situação seja apurada para ver se houve má-fé por parte dos colegas.

"Quem for culpado tem que ser punido. Isso vale para os deputados do PT e de outros partidos. Agora, o que eu não concordo é com a condenação antes do julgamento", disse.

O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), disse não ter visto os detalhes da matéria, mas classificou como "condenável" o uso da verba indenizatória de forma irregular.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) também afirmou que as denúncias devem ser investigadas e que, caso seja provado algum desvio, o Conselho de Ética seja acionado.

"Cada um responde lá [na reportagem] adequadamente pelos seus gastos, mas há situações nebulosas, suspeitas, que atingem o Código de Ética e decoro parlamentar, com o uso de recursos do mandato para fins estritamente pessoais", afirmou o deputado do PSOL.

Ele defendeu a divulgação do teor das notas, obtidas por via judicial. "Eu louvo que a gente continue avançando na transparência, mesmo com a dificuldade que a Folha teve para conseguir isso, entendo que tem que ser mesmo absolutamente transparente", disse.

O Conselho de Ética da Câmara julgou, em julho, um caso de suspeita de uso irregular da verba indenizatória.

O deputado Edmar Moreira (PR-MG), que acabou sendo absolvido pelo conselho, exibiu notas de suas próprias empresas de segurança para justificar gastos de R$ 230,6 mil com a verba indenizatória.

A suspeita era a de que os serviços não foram prestados. O deputado foi absolvido.

Deputados que usaram notas frias

23/11/2009 - 17h55

Temer defende penas alternativas para Deputados que usaram notas frias

GABRIELA GUERREIRO

da Folha Online, em Brasília

O presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), disse que encaminhará amanhã para a Corregedoria da Casa a denúncia publicada pela Folha de que empresas com endereços inexistentes são beneficiárias da verba indenizatória de R$ 15 mil recebida mensalmente pelos 513 deputados.

O presidente disse que se as irregularidades forem confirmadas após investigação da Corregedoria, haverá punições aos parlamentares envolvidos nas fraudes. No entanto, ele reconheceu que as penas podem ser mais "brandas" que a cassação do mandato.

Temer defendeu penas "alternativas" para os deputados envolvidos em irregularidades, como no caso das notas fiscais. Como o Conselho de Ética da Câmara já absolveu o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) por suposto uso irregular da verba indenizatória, Temer disse acreditar que penas alternativas possam ser aplicadas pelo conselho para punir os deputados, ao invés da cassação do mandato.

"Há um projeto de modificação do regimento do Conselho de Ética que permite até a gradação de penas. Eu tenho patrocinado esta fórmula porque às vezes não é caso de cassação imediata, mas de punição de menor natureza. Estamos trabalhando nessa tese também", afirmou.

O presidente da Câmara descartou a extinção da verba indenizatória, mesmo após as denúncias de irregularidades na sua utilização.

"Toda vez que você vai falar em extinção da verba indenizatória fala-se em aumento de salário. Aí a crítica passa a ser outra, passa a ser precisamente em função do aumento salarial. Eu não quero nem falar sobre isso, porque se falo, a notícia é que o presidente Temer propõe aumento de salário. É tema difícil e delicado. Por enquanto, acho que temos que deixar como está", afirmou.

Segundo Temer, a Corregedoria da Câmara vai investigar os temas listados pela reportagem da Folha como irregularidades no uso da verba.

"Levantaremos aqueles que sejam eventualmente irregulares, que não sejam meros indícios. Prefiro não fazer juízo de valor. Prefiro que se faça a apuração, e a apuração vai determinar o valor que se dará a essas informações", disse.

Denúncia

A verba indenizatória é um adicional mensal pago aos parlamentares para despesas relacionadas a sua atividade. O dinheiro pode ser usado para reembolso de despesas ligadas ao mandato, como alimentação, hospedagem, aluguel de veículos, aviões e escritórios, entre outros.

A Folha teve acesso por via judicial a 70 mil notas fiscais referentes aos quatro últimos meses de 2008, que justificaram reembolsos de supostos gastos de deputados federais. A reportagem, no entanto, encontrou empresas que não existem no endereço declarado à Receita ou são totalmente desconhecidas do mercado, funcionando de forma invisível ao consumidor comum.

Em 2001, o Congresso criou a verba indenizatória, adicional mensal no valor de R$ 15 mil para despesas de trabalho. O salário de um deputado é de R$ 16,5 mil.

Notas Frias de deputados

06/09/2006 - 09h51
TCU lista 9 deputados que apresentaram emendas com supostas irregularidades
Publicidade
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Nove deputados responsáveis por emendas parlamentares que resultaram em convênios considerados irregulares pelo TCU (Tribunal de Contas da União) tiveram os nomes encaminhados ontem à CPI dos Sanguessugas para investigação. Deles, apenas um --João Magalhães (PMDB-MG)-- aparece na lista dos 69 deputados que tiveram a cassação do mandato pedida por envolvimento na fraude das ambulâncias.

O tribunal analisou 58 convênios com 18 municípios e duas entidades para transferência de verbas da União, em 15 Estados. Para o TCU, há indícios de fraudes ou irregularidades semelhantes às detectadas pela Operação Sanguessuga.

A identificação dos autores das emendas não significa que eles tenham participado das irregularidades, segundo o relator do processo no TCU, Ubiratan Aguiar. Os nomes devem ser investigados pela CPI.

A maior parte das emendas trata de recursos dos ministérios da Saúde e dos Esportes.

Investigado pela CPI pelo suposto recebimento de propina de R$ 42 mil por emenda para compra de unidade móvel de informática, João Magalhães aparece na lista do TCU como autor de emenda para construção de quadra esportiva em Coroaci. Ele disse desconhecer irregularidade no convênio.

Os demais deputados contatados pela Folha também disseram desconhecer irregularidades. Ann Pontes (PMDB-PA), Ney Lopes (PFL-RN) e Mário Assad (PSB-MG) disseram que os convênios foram executados por prefeitos adversários. "A única coisa que me informaram é que o fornecedor não foi a Planam", disse Pontes sobre compra de ambulâncias para Tucuruí.

"Foi uma surpresa", respondeu Zico Bronzeado (PT-AC), com emenda para qualificação profissional em Brasiléia. "Não acompanhei a emenda", disse Jackson Barreto (PTB-SE), cuja emenda equipou hospital em Riachuelo. "Se tem irregularidade, o TCU que apure", disse Luiz Piauhylino (PDT-PE).

Moraes Souza (PMDB-PI) está doente e não se manifestou. Airton Roveda (PPS-PR) não foi localizado.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Senado gratifica seus funcionários

» Brasil / Notícia

TAMANHO DO TEXTO
Congresso

Senado usa ato secreto para pagar gratificação a mais de 100 servidores

11 de novembro de 2009


O Senado esconde até hoje um ato secreto que criou uma gratificação fantasma nos salários dos funcionários. Pelo menos 20 milhões de reais foram gastos, nos últimos seis anos, com o bônus autorizado pelo presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e os integrantes da Mesa Diretora em setembro de 2003. A revelação foi feita pelo jornal O Estado de S. Paulo na edição desta quarta-feira.

VEJA TAMBÉM
REVISTAS ABRIL
MAIS INFORMAÇÕES

De acordo com o jornal, a manobra, também investigada por auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) na folha de pagamento da Casa, permitiria que um servidor de nível médio - chamado de técnico legislativo - indicado para um cargo de chefia recebesse, além da função comissionada de 2.000 reais referente ao cargo, o salário de final de carreira de nível superior, como um analista legislativo. Ou seja, saltaria de patamar de uma hora para outra.

A artimanha teria sido apelidada no Senado de "pulo da FC" - em referência à função comissionada - e viria camuflada no contracheque dos funcionários. O artifício seria uma das explicações para a inchada folha de pagamento de 2 bilhões de reais do Senado. Pelo menos 61 chefes de gabinetes de senadores e 54 diretores de secretarias e subsecretarias seriam beneficiados hoje pela medida, com salários que ultrapassariam 20.000 reais, mais do que os 16.500 reais pagos a um senador.

Aparecem nesse grupo servidores com remuneração acima do teto constitucional de R$ 25,7 mil, que é o salário de ministro do Supremo Tribunal Federal. Na avaliação de técnicos do TCU que investigam o caso, a gratificação é irregular não só pelo ato secreto como por ir contra a lei, já que, na opinião deles, somente uma decisão do Congresso Nacional pode aumentar salário de funcionários.

A medida, guardada na Secretaria de Recursos Humanos, teria sido assinada por Sarney e integrantes da Mesa Diretora em 30 de setembro de 2003.

Na terça-feira, a Secretaria de Comunicação Social confirmou ao jornal Estado que o ato nunca saiu da gaveta. "Não foi publicado à época", disse, por escrito. Para justificar esse pagamento, a secretaria alegou que uma resolução aprovada em 2005 convalidou, de maneira genérica, sem especificar as decisões, todos os atos dos dois anos anteriores. O problema é que não haveria como legalizar algo que nunca foi público. As informações da secretaria foram obtidas com a Diretoria-Geral e a Diretoria de Recursos Humanos.

A auditoria do TCU avalia, se for comprovada má-fé, pedir o ressarcimento por parte dos servidores dos recursos pagos nos últimos anos. A conclusão da auditoria está prevista para dezembro. O Senado ainda terá prazo para defesa.

No dia 10 de junho, o jornal Estado revelou a existência de mais de 300 atos secretos no Senado. Boa parte foi legalizada pela Diretoria-Geral entre agosto e setembro. O Ministério Público e a Polícia Federal também abriram inquérito para investigar o caso.

domingo, 8 de novembro de 2009

EM QUEM NÃO VOTAR


Essa é para guardar... E distribuir ao máximo!






EM QUEM NÃO VOTAR

Você pode classificar por nome, cargo, partido e acusação ou filtrar pr estado.
TEM GENTE (PILANTRA) DO BRASIL TODO.
ID NOME CARGO Estado PARTIDO ACUSAÇÃO OU CRIME A QUE RESPONDE
1 ABELARDO LUPION Deputado PR PFL-PR Sonegação Fiscal
2 ADEMIR PRATES Deputado MG PDT-MG Falsidade Ideológica
3 AELTON FREITAS Senador MG PL-MG Crime de Responsabilidade e Estelionato
4 AIRTON ROVEDA Deputado PR PPS-PR Peculato
5 ALBÉRICO FILHO Deputado MA PMDB-MA Apropriação Indébita
6 ALCESTE ALMEIDA Deputado RR PTB-RR Peculato e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
7 ALEX CANZIANI Deputado PR PTB-PR Peculato
8 ALMEIDA DE JESUS Deputado CE PL-CE Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
9 ALMIR MOURA Deputado RJ PFL-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
10 AMAURI GASQUES Deputado SP PL-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
11 ANDRÉ ZACHAROW Deputado PR PMDB-PR Improbidade Administrativa
12 ANÍBAL GOMES Deputado CE PMDB-CE Improbidade Administrativa
13 ANTERO PAES DE BARROS Senador MT PSDB-MT Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha
14 ANTÔNIO CARLOS PANNUNZIO Deputado SP PSDB-SP Crime de Responsabilidade
15 ANTÔNIO JOAQUIM Deputado MA PSDB-MA Improbidade Administrativa
16 BENEDITO DE LIRA Deputado AL PP-AL Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
17 BENEDITO DIAS Deputado AP PP-AP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
18 BENJAMIN MARANHÃO Deputado PB PMDB-PB Crime Eleitoral
19 BISPO WANDERVAL Deputado SP PL-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
20 CABO JÚLIO (JÚLIO CÉSAR GOMES DOS SANTOS) Deputado MG PMDB-MG Crime Militar, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
21 CARLOS ALBERTO LERÉIA Deputado GO PSDB-GO Lesão Corporal
22 CELSO RUSSOMANNO Deputado SP PP-SP Crime Eleitoral, Peculato e Agressão
23 CHICO DA PRINCESA (FRANCISCO OCTÁVIO BECKERT) Deputado PR PL-PR Crime Eleitoral
24 CIRO NOGUEIRA Deputado PI PP-PI Crime Contra a Ordem Tributária e Prevaricação
25 CLEONÂNCIO FONSECA Deputado SE PP-SE Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
26 CLÓVIS FECURY Deputado MA PFL-MA Crime Contra a Ordem Tributária
27 CORIALANO SALES Deputado BA PFL-BA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
28 DARCÍSIO PERONDI Deputado RS PMDB-RS Improbidade Administrativa
29 DAVI ALCOLUMBRE Deputado AP PFL-AP Corrupção Ativa
30 DILCEU SPERAFICO Deputado PR PP-PR Apropriação Indébita
31 DOUTOR HELENO Deputado RJ PSC-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
32 EDSON ANDRINO Deputado SC PMDB-SC Crime de Responsabilidade
33 EDUARDO AZEREDO Senador MG PSDB-MG Improbidade Administrativa
34 EDUARDO GOMES Deputado TO PSDB-TO Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
35 EDUARDO SEABRA Deputado AP PTB-AP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
36 ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO Deputado SP PRONA-SP Falsidade Ideológica
37 EDIR DE OLIVEIRA Deputado RS PTB-RS Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
38 EDNA MACEDO Deputado SP PTB-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
39 ELAINE COSTA Deputada RJ PTB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
40 ELISEU PADILHA Deputado RS PMDB-RS Corrupção Passiva
41 ENIVALDO RIBEIRO Deputado PB PP-PB Crime Contra a Ordem Tributária, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
42 ÉRICO RIBEIRO Deputado RS PP-RS Crime Contra a Ordem Tributária e Apropriação Indébita
43 FERNANDO ESTIMA Deputado SP PPS-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
44 FERNANDO GONÇALVES Deputado RJ PTB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
45 GARIBALDI ALVES Senador RN PMDB-RN Crime Eleitoral
46 GIACOBO (FERNANDO LUCIO GIACOBO) Deputado PR PL-PR Crime Contra a Ordem Tributária e Seqüestro
47 GONZAGA PATRIOTA Deputado PE PSDB-PE Apropriação Indébita
48 GUILHERME MENEZES Deputado BA PT-BA Improbidade Administrativa
49 INALDO LEITÃO Deputado PB PL-PB Crime Contra o Patrimônio, Declaração Falsa de Imposto de Renda
50 INOCÊNCIO DE OLIVEIRA Deputado PE PMDB-PE Crime de Escravidão
51 IRAPUAN TEIXEIRA Deputado SP PP-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
52 IRIS SIMÕES Deputado PR PTB-PR Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
53 ITAMAR SERPA Deputado RJ PSDB-RJ Crime Contra o Consumidor, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
54 ISAÍAS SILVESTRE Deputado MG PSB-MG Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
55 JACKSON BARRETO Deputado SE PTB-SE Peculato e Improbidade Administrativa
56 JADER BARBALHO Deputado PA PMDB-PA Improbidade Administrativa, Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Lavagem de Dinheiro
57 JAIME MARTINS Deputado MG PL-MG Crime Eleitoral
58 JEFERSON CAMPOS Deputado SP PTB-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
59 JOÃO BATISTA Deputado SP PP-SP Falsidade Ideológica, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
60 JOÃO CALDAS Deputado AL PL-AL Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
61 JOÃO CORREIA Deputado AC PMDB-AC Declaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
62 JOÃO HERRMANN NETO Deputado SP PDT-SP Apropriação Indébita
63 JOÃO MAGNO Deputado MG PT-MG Lavagem de Dinheiro
64 JOÃO MENDES DE JESUS Deputado RJ PSB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
65 JOÃO PAULO CUNHA Deputado SP PT-SP Corrupção Passiva, Lavagem de Dinheiro e Peculato
66 JOÃO RIBEIRO Senador TO PL-TO Peculato e Crime de Escravidão
67 JORGE PINHEIRO Deputado DF PL-DF Crime Ambiental
68 JOSÉ DIVINO Deputado RJ PRB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
69 JOSÉ JANENE Deputado PR PP-PR Estelionato, Improbidade Administrativa, Lavagem de Dinheiro, Corrupção Passiva, Formação de Quadrilha, Apropriação Indébita e Crime Eleitoral
70 JOSÉ LINHARES Deputado CE PP-CE Improbidade Administrativa
71 JOSÉ MENTOR Deputado SP PT-SP Corrupção Passiva
72 JOSÉ MILITÃO Deputado MG PTB-MG Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
73 JOSÉ PRIANTE Deputado PA PMDB-PA Crime Contra o Sistema Financeiro
74 JOVAIR ARANTES Deputado GO PTB-GO Improbidade Administrativa
75 JOVINO CÂNDIDO Deputado SP PV-SP Improbidade Administrativa
76 JÚLIO CÉSAR Deputado PI PFL-PI Peculato, Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica
77 JÚLIO LOPES Deputado RJ PP-RJ Falsidade Ideológica
78 JÚNIOR BETÃO Deputado AC PL-AC Declaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
79 JUVÊNCIO DA FONSECA Deputado MS PSDB-MS Improbidade Administrativa
80 LAURA CARNEIRO Deputada RJ PFL-RJ Improbidade Administrativa e Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
81 LEONEL PAVAN Senador SC PSDB-SC Contratação de Serviços Públicos Sem Licitação e Concussão
82 LIDEU ARAÚJO Deputado SP PP-SP Crime Eleitoral
83 LINO ROSSI Deputado MT PP-MT Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
84 LÚCIA VÂNIA Senadora GO PSDB-GO Peculato
85 LUIZ ANTÔNIO FLEURY Deputado SP PTB-SP Improbidade Administrativa
86 LUPÉRCIO RAMOS Deputado AM PMDB-AM Crime de Aborto
87 MÃO SANTA Senador PI PMDB-PI Improbidade Administrativa
88 MARCELINO FRAGA Deputado ES PMDB-ES Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
89 MARCELO CRIVELA Senador RJ PRB-RJ Crime Contra o Sistema Financeiro e Falsidade Ideológica
90 MARCELO TEIXEIRA Deputado CE PSDB-CE Sonegação Fiscal
91 MÁRCIO REINALDO MOREIRA Deputado MG PP-MG Crime Ambiental
92 MARCOS ABRAMO Deputado SP PP-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
93 MÁRIO NEGROMONTE Deputado BA PP-BA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
94 MAURÍCIO RABELO Deputado TO PL-TO Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
95 NÉLIO DIAS Deputado RN PP-RN Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
96 NELSON BORNIER Deputado RJ PMDB-RJ Improbidade Administrativa
97 NEUTON LIMA Deputado SP PTB-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
98 NEY SUASSUNA Senador PB PMDB-PB Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
99 NILTON CAPIXABA Deputado RO PTB-RO Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
100 OSMÂNIO PEREIRA Deputado MG PTB-MG Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
101 OSVALDO REIS Deputado TO PMDB-TO Apropriação Indébita
102 PASTOR AMARILDO Deputado TO PSC-TO Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
103 PAULO AFONSO Deputado SC PMDB-SC Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Improbidade Administrativa
104 PAULO BALTAZAR Deputado RJ PSB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
105 PAULO FEIJÓ Deputado RJ PSDB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
106 PAULO JOSÉ GOUVEIA Deputado RS PL-RS Porte Ilegal de Arma
107 PAULO LIMA Deputado SP PMDB-SP Extorsão e Sonegação Fiscal
108 PAULO MAGALHÃES Deputado BA PFL-BA Lesão Corporal
109 PEDRO HENRY Deputado MT PP-MT Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Corrupção Passiva, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
110 PROFESSOR IRAPUAN Deputado SP PP-SP Crime Eleitoral
111 PROFESSOR LUIZINHO Deputado SP PT-SP Lavagem de Dinheiro
112 RAIMUNDO SANTOS Deputado PA PL-PA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
113 REGINALDO GERMANO Deputado BA PP-BA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
114 REINALDO BETÃO Deputado RJ PL-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
115 REINALDO GRIPP Deputado RJ PL-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
116 REMI TRINTA Deputado MA PL-MA Estelionato e Crime Ambiental
117 RIBAMAR ALVES Deputado MA PSB-MA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
118 RICARDO BARROS Deputado PR PP-PR Sonegação Fiscal
119 RICARTE DE FREITAS Deputado MT PTB-MT Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
120 RODOLFO TOURINHO Senador BA PFL-BA Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira
121 ROMERO JUCÁ Senador RR PMDB-RR Improbidade Administrativa
122 ROMEU QUEIROZ Deputado MG PTB-MG Corrupção Ativa, Corrupção Passiva e Lavagem de Dinheiro
123 RONALDO DIMAS Deputado TO PSDB-TO Crime Eleitoral
124 SANDRO MABEL Deputado GO PL-GO Crime Contra a Ordem Tributária
125 SUELY CAMPOS Deputada RR PP-RR Crime Eleitoral
126 TATICO (JOSÉ FUSCALDI CESÍLIO) Deputado DF PTB-DF Crime Contra a Ordem Tributária, Declaração Falsa de Imposto de Renda e Sonegação Fiscal
127 TETÉ BEZERRA Deputado MT PMDB-MT Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
128 THELMA DE OLIVEIRA Deputada MT PSDB-MT Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha
129 VADÃO GOMES Deputado SP PP-SP Improbidade Administrativa e Crime Contra a Ordem Tributária
130 VALDIR RAUPP Senador RO PMDB-RO Peculato, Uso de Documento Falso, Crime Contra o Sistema Financeiro, Crime Eleitoral e Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira
131 VALMIR AMARAL Senador DF PTB-DF Apropriação Indébita
132 VANDERLEI ASSIS Deputado SP PP-SP Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
133 VIEIRA REIS Deputado RJ PRB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
134 VITTORIO MEDIOLI Deputado MG PV-MG Sonegação Fiscal
135 WANDERVAL SANTOS Deputada SP PL-SP Corrupção Passiva
136 WELLINGTON FAGUNDES Deputada MT PL-MT Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
137 ZÉ GERARDO Deputado CE PMDB-CE Crime de Responsabilidade
138 ZELINDA NOVAES Deputada BA PFL-BA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
139 Ângela Guadagnin Deputada SP PT-SP Dançarina do Plenário da Câmara, comemorando absolvição de corrupto
140 Antônio Palocci Ex-Ministro SP PT-SP Quebra de Sigilo Bancário
141 Carlos Rodrigues Ex-Deputado RJ PL-RJ Bispo Rodrigues
142 Delúbio Soares Tesoureiro GO PT-GO Ex Tesoureiro do PT
143 José Dirceu Ex-Deputado SP PT-SP Coordenador do Mensalão
144 José Genoíno Ex-Deputado SP PT-SP Mensalão, Dólares na Cueca
145 José Nobre Guimarães DeputadoEst. CE PT-CE Dólares na Cueca (Agora Candidato a Dep. Federal)
146 Josias Gomes Deputado BA PT-BA Mensalão, CPI dos Correios
147 Luiz Gushiken Ex-Ministro SP PT-SP CPI dos Correios
148 Paulo Salim Maluf Ex SP PPB-SP Corrupção, Falcatruas, Improbidade Administrativa, Desvio de Dinheiro Público, Lavagem de dinheiro
149 Paulo Pimenta Deputado RS PT-RS Compra de Votos, Mensalão, CPI Correios
150 Pedro Corrêa Ex-Deputado PE PP-PE Cassado em associação ao Escândalo do Mensalão, Compra de Votos
151 Roberto Brant Deputado MG PFL-MG Crime Eleitoral, Mensalão, CPI Correios
152 Roberto Jefferson Ex-Deputado RJ PTB-RJ Mensalão
153 Severino Cavalcanti Ex-Deputado PE PP-PE Escândalo do Mensalinho (Renuncio para evitar a cassação)
154 Silvio Pereira SecretárioPT PT PT Mensalão
155 Valdemar Costa Neto Exc-Deputado SP PL-SP Mensalão (renunciou para evitar a cassação)