sábado, 11 de abril de 2009

Contratação Irregular

Mulher de governador do PT, neta de JK e filha do FHC são contratadas pelo Senado. Mas ninguém as vê por lá.

Escrito por Pax em 27/03/2009

Senador se nega a falar sobre cargo de filha de FHC no gabinete

Nota minha: O senado virou a casa da mãe joana. Impressionante. E não sobra pra ninguém, partido algum. Tenho lido em vários cantos gente questionando se o unicameralismo não seria melhor. Perderíamos a representação mais federativa, mas talvez só implodindo mesmo o Senado para sanar tanta miséria ética e moral.

Luciana Cardoso organiza documentos de Heráclito Fortes, diz assessoria; a jornal, ela afirmou trabalhar de casa

Rosa Costa, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - A filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Luciana Cardoso, ocupa um cargo de confiança do Senado desde abril de 2003. Ela foi nomeada secretaria parlamentar, com salário de R$7,6 mil, pelo senador e atual primeiro-secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI). Luciana foi secretária particular de seu pai nos dois mandatos, de 1995 a 2003. Seu contrato com o Senado só se tornou público agora, já que ela não frequenta o gabinete de Heráclito. Luciana não foi localizada pelo Estado.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Luciana afirmou que prefere trabalhar em casa, cuidando das “coisas pessoais do senador” porque o gabinete de Heráclito “é um trem mínimo e a bagunça, eterna”. Nesta sexta-feira, 27, o senador se recusou a comentar o assunto. A divulgação do fato ocorre no momento em que o primeiro-secretário se diz empenhado em moralizar a distribuição dos cargos de confiança do Senado.

Chama a atenção dois outros casos de comissionados do Senado, igualmente relacionados com autoridades, que não dão expediente na Casa. É o caso da neta mais nova do ex-presidente Juscelino Kubitschek, Alejandra Kubitschek Bujones e da primeira-dama de Sergipe, Eliane Aquino. Alejandra recebe salário de R$ 4,9 mil e está lotada na terceira secretaria. Ela é cunhada do ex-senador e atual vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio, que ao confirmar sua permanência no cargo, destacou sua “enorme competência”. Seu contrato começou em 2006, quando Octávio era o terceiro-secretário do Senado. Alejandra disse ao Estado que faz “trabalho de pesquisas”, mas jamais foi vista no Senado.

Já a mulher do governador de Sergipe, Marcelo Déda, do PT, foi contratada em março de 2002 pelo gabinete do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), com salário de R$ 6,4 mil. O parlamentar afirma que ela o assessorava em Aracaju, mas ontem, por meio da sua assessoria, informou que enviou um ofício pedindo ao diretor-geral o desligamento da funcionária. Até ontem o boletim do Senado não havia publicado a exoneração da primeira-dama.

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